um copo de veneno
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Solidão é o capricho
da abelha que em meio
ao zunzum da colméia
acredita ser o único bicho.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Who are we to say that
There isn't an ancient dream
behind the meeting of a white sheet
with the dark graphite?
The Eros between
Vegetal and Mineral Kingdom
Pen and paper- King and Queen
Who could not say
For the will of other kings
our own kingdom, Animalia
is not an end, but means?
A white paper sits next an empty easel
awaits, oblivious of its destiny
sided by a flask of chinese ink
The blind emptiness of the white sheet
has its light dimmed by the moist pen
Chiaroscuro comes out to play
Meaningful carbon stain
Brought into existence by
The darkness that it conveys
Indian ink from a pen
Thrusted into the candid paper
The existence of a poem.
sábado, 15 de janeiro de 2011
por um fio | a Maze
Pobre Teseu,
Não bastasse o labirinto
Encontrou um Minotauro infinito.
stain
In a white paper
we pour in our darkness
Through the hole of a ballpen.
O ódio de Ariadne- 2003
É dirigido, é conturbado
É proibido
Mas nasceu antes do pecado
e é a origem de todo edifício.
O ódio de Ariadne é um fio
Que libera a vontade,
a morte, o cio
Sublimados como um ato razoável
Uma deusa tão imensa
tão maior que a mim engole
Uma besta
Fez Ariadne,
Fere Ariadne,
Até a morte, Ariadne!
O êxtase de Ariadne- 2003
É a morte, do seu sangue
É o desejo de sublimação
do horror
Para diminuir o seu próprio
Por amor ao seu deus
Teseu? ou Dionísio
Com seu escorpião na mão
ou pelas bocas suas
Em papéis que se transfiguram
Quando sua cabeça rolar
Por vales inalcansáveis
Êxtase! De duas mortes
De um caminho
Por um fim.
Postagens mais recentes
Postagens mais antigas
Página inicial
Assinar:
Postagens (Atom)